Traficante que abastecia facções criminosas, Lucho administrava logística desde produção até entrega

Lucho foi preso em solo paraguaio na segunda-feira (11)

Da Redação


Preso na segunda-feira (11) pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, Luis Avelino Alfonzo, mais conhecido como ‘Lucho’, de 37 anos, é apontado como um dos chefões do narcotráfico na região de Villa Ygatimi, no estado de Canindeyú, que fica na linha internacional com Mato Grosso do Sul e Paraná. Mais do que isso, ele tinha destaque no crime organizado por conta de sua logística de operações.

De acordo com a Senad, ele era responsável pela contratação dos operários que faziam a plantação e a prensa. Além disso, organizava as rotas de transporte até o local combinado com os receptadores. Lucho se encarregava de garantir pessoalmente que a droga chegaria à fronteira, devidamente empacotada. Em seguida, ele mesmo acionava os compradores que buscavam e faziam a travessia.

Na operação em que ele não esteve presente, um caminhão com 3,07 toneladas de maconha foi apreendido na colônia de Mbaracayú, na região de Alto Paraná, a caminho do Brasil. Os fatos ocorreram no sábado, ocasião em que quatro comparsas, dentre os quais três paraguaios e dois argentinos, foram presos, causando prejuízo estimado de R$ 1 milhão à organização.

Investigações da Senad apontam que ‘Lucho’ seria um dos principais fornecedores de entorpecentes a facções criminosas que atuam na fronteira, como PCC (Primeiro Comando da Capital). Por este motivo, a operação que resultou na prisão dele, na segunda, foi realizada com informações de inteligência e a expectativa é de que cause ainda mais prejuízos aos traficantes, que perderam a principal fonte. Com informações do Midiamax

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